quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Um doce novembro



Amo teu jeito de falar meu nome.
Mas tranqüilo que branco.
E amo também,
Suas palavras mornas que
Correm ofegantes sobre meus cabelos.
Mas eu não sei como estacionar
Meus impulsos se hoje a lua está mais prateada.

Sobre o manto negro do céu,
Minhas noites são fantásticas
E meus dias são mágicos
Dentro de meu coração há segredos
E dentro de minha alma milhões de mistérios

Cheguei cedo nesta vida
Não amadureci meu asco e minhas partidas
Cheguei cedo para quem quer partir sem magoas.
Teus gestos semearam em mim
O doce tormento da navalha

E minha carne só proclamou o segundo
Objeto que iluminado
Encheu minha vida de sabores
De perfumes e alguma coisa
Que me fez parar no outono
Para ver as folhas caírem ...

Assim como cai meu coração
Nas atemporais manifestações de
Tua ausência e de tua presença
Em minha calma.